O que é hipnose e como pode funcionar?

O que é hipnose e como pode funcionar?

O que é hipnose e como pode funcionar?

Trabalhamos com muitos estudos e pesquisas no Insituto Valdir Dias e constatamos que a hipnose pode ser vista como “um estado de vigília de consciência, no qual a atenção de uma pessoa é separada de seu ambiente imediato e é absorvida por experiências internas, como sentimentos, cognição e imagens”. A indução hipnótica envolve o foco da atenção e o envolvimento imaginativo até o ponto em que o que está sendo imaginado pareça real. Pelo uso e aceitação de sugestões, o clínico e o paciente constroem uma realidade hipnótica. 

Os estados de “transe” cotidianos fazem parte de nossa experiência humana comum, como se perder em um bom livro, dirigir por um trecho familiar de estrada sem nenhuma lembrança consciente, quando em oração ou meditação, ou quando realiza uma atividade monótona ou criativa. Nossa percepção consciente de nosso entorno versus uma percepção interior está em um continuum, de modo que, quando nesses estados, o foco é predominantemente interno, mas não necessariamente perdemos toda a percepção externa.

A hipnose pode ser vista como um estado meditativo, ao qual se pode aprender a acessar conscientemente e deliberadamente, para fins terapêuticos. As sugestões são então dadas verbalmente ou usando imagens, direcionadas ao resultado desejado. Isso pode ser para aliviar a ansiedade acessando a calma e o relaxamento, ajudar a gerenciar os efeitos colaterais dos medicamentos ou ajudar a aliviar a dor ou outros sintomas. Dependendo das sugestões dadas, a hipnose costuma ser uma experiência relaxante, que pode ser muito útil com um paciente tenso ou ansioso. No entanto, a principal utilidade do estado hipnótico é o aumento da eficácia da sugestão e acesso às ligações mente/corpo ou processamento inconsciente. A hipnose pode não apenas ser usada para reduzir o sofrimento emocional, mas também pode ter um efeito direto na experiência de dor do paciente.  

A hipnose em si não é uma terapia, mas pode ser uma ferramenta que facilita a administração da terapia da mesma forma que uma seringa administra os medicamentos. A hipnose não torna o impossível possível, mas pode ajudar os pacientes a acreditar e experimentar o que pode ser possível para eles.

Os estados hipnóticos têm sido usados ​​para a cura desde que a humanidade existe, mas como a hipnose pode ser mal utilizada para o chamado entretenimento e tem sido retratada na mídia como algo misterioso e mágico, supostamente fora do controle do sujeito hipnótico, tem sido vista com desconfiança. e ceticismo por parte de muitos profissionais de saúde. No entanto, avanços recentes na neurociência nos permitiram começar a entender o que pode estar acontecendo quando alguém entra em estado hipnótico, e estão surgindo evidências para o uso da hipnose como uma ferramenta útil para ajudar pacientes e profissionais de saúde a gerenciar uma variedade de condições, especialmente ansiedade e dor.

Como clínicos, sabemos que simplesmente saber algo cognitivamente não se traduz necessariamente em ser capaz de controlar emoções como medo e ansiedade. Um ‘modelo’ simples que pode ser usado para ajudar os pacientes a entender que essa é uma resposta bastante comum é a do cérebro direito/esquerdo, que também pode se correlacionar com o processamento consciente/inconsciente e intelectual/emocional 

O cérebro tem dois hemisférios cerebrais e, enquanto em nosso estado normal de vigília, o cérebro esquerdo tende a ser mais dominante e pode ser comparado à nossa ‘mente consciente’. Isso se comunica verbalmente e é a parte mais intelectual, consciente e racional de nós mesmos. Quando relaxamos ou nos envolvemos profundamente em alguma atividade, nosso cérebro direito se torna mais dominante. O lado direito do cérebro pode ser visto como a parte mais emocional e criativa de nós mesmos que se comunica com símbolos e imagens, e pode ser visto como nossa “mente inconsciente”. Há sempre uma dificuldade em dizer a nós mesmos para não ficarmos chateados ou ansiosos porque as palavras não são a linguagem do cérebro direito. Mas pode-se pintar um quadro de palavras usando imagens ou metáforas guiadas.

Embora essa descrição possa simplificar demais o processamento neural dos hemisférios esquerdo e direito, é uma maneira útil de explicar a hipnose aos pacientes.

Quando os pacientes estão altamente ansiosos, eles estão operando em um nível emocional, e não cognitivo, e pode-se envolver e direcionar sua imaginação criativa para o que é útil para eles. Pacientes ansiosos estão usando sua imaginação para criar possíveis cenários catastróficos, o que gera ainda mais ansiedade e, portanto, mais adrenalina, que pode se transformar em pânico.

Os pacientes podem sentir que estão sendo sobrecarregados por suas emoções, mas se os profissionais de saúde puderem atrair sua atenção, direcionar sua imaginação para se sentirem calmos ou reviver alguma experiência ou atividade passada positiva e dar sugestões positivas, então os pacientes começarão a sentir-se mais calmo e mais capaz de lidar.

Para entrar em hipnose, é preciso focar a atenção (isso é feito durante uma indução hipnótica), e há muitas maneiras de conseguir isso. Uma chama de vela ou uma tela de computador pode ser um foco visual. Um foco auditivo pode ser música, cantar ou usar mantras. A indução pode ser principalmente cinestésica, como no relaxamento muscular progressivo (PMR) ou pode usar movimento ‘involuntário’ (ou ideomotor). Um dos métodos mais simples é envolver a imaginação do paciente usando a revivificação (ou re-experiência) de uma experiência, um devaneio ou fantasia. A hipnose pode ser usada formalmente em uma sessão terapêutica ou informalmente em uma conversa, direcionando o foco do paciente e envolvendo sua imaginação.

Os pacientes podem então aprender a auto-hipnose, o que significa que eles podem entrar nesse estado deliberadamente à vontade, para utilizar imagens e sugestões para ajudar a si mesmos.  No cenário clínico, o profissional de saúde deseja evitar a dependência e economizar tempo e dinheiro, e estudos mostraram que as intervenções hipnóticas podem ser muito custo-efetivas.  

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